Falo com as flores...
Falo com meus bichos...
Falo com os meus amores...
Falo dos meus mitos...
As minhas dores falam do que sou,
E no que me transformei,
Nao sei para onde vou,
E nem quando chegarei,
O espelho reflete o tempo que passa...
Dos pensamentos que repassam...
E minhas memórias que dançam...
Incessantemente, como um filme que nunca acaba,
Quero chegar ao meu destino,
A minha ansiedade tem pressa,
Mas, sem desatino,
Apenas desanda,
E passa...sempre passa...
Tudo passa...
Até começar de novo...
A eterna dança do recomeço...
Autoria: Loanda Olgado
LITERATURA, MÚSICA, CINEMA, ATUALIDADES E OUTRAS DELÍCIAS...
23 de março de 2011
21 de março de 2011
Nostalgia
Devo confessar que sofro de nostalgia...e ela me ataca aos domingos, principalmente a noite...assim que percebo as horas que se aproximam da segunda-feira em que o choque de realidade vem para ocupar os sonhos do fim de semana, porque precisamos deixar de lado a nossa criança interior e agir como os adultos que somos e trabalhar para construir, para transformar, para produzir...
Ainda bem que existe sempre uma pausa...um fim de semana entre a semana, a noite entre os dias e há sempre espaço para ouvirmos a nossa criança interior e os nossos sentimentos que nos avisam quando estamos no rumo certo ou, quando precisamos mudar o caminho.
Nesses espaços entre a fantasia e o mundo real, sinto-me como Alice, que entra por um buraco e encontra um mundo encantado ou, como Peter Pan que é sempre criança na Terra do Nunca sem possibilidade de crescer, ao menos de tamanho.
A realidade é boa quando o passado que foi bom não nos limitam a viver novas experiências, em que a saudade daqueles que nos deixaram, seja na vida ou na morte não nos impedem de viver a maravilha de perceber o ser humano maravilhoso que temos a possibilidade de descobrir que somos. E que cada dia que passa não deve ser focado no tempo que vai perdendo o prazo de validade e sim, que temos mais qualidade para chegarmos cada vez mais perto dos nossos verdadeiros sonhos.
Um beijo e boa semana!!
13 de março de 2011
Anunciação
Pare para sentir com a palma de sua mão o ritmo do seu coração...
A melodia é doce, mesmo que o som seja apenas da aceleração...
A vida pulsa, o sangue flui como a letra de uma bela canção...
A ansiedade que antecede o beijo repleto de paixão...
O olhar da captação...
E os corpos que se aproximam com animação...
Os sinos batem alertando a anunciação...
Do amor que vem chegando como uma intuição...
Algo que já estava escrito com antecipação...
O destino que já foi aceito como premonição...
O desejo saciado em cima do colchão...
E a carne em combustão...sem nenhuma discrição...
E o laço é forte, sem desatação...
Jamais haverá com outros qualquer comparação...
E nem espaço para qualquer discussão...
Não havendo qualquer risco de uma separação...
Autoria: Loanda Olgado
A melodia é doce, mesmo que o som seja apenas da aceleração...
A vida pulsa, o sangue flui como a letra de uma bela canção...
A ansiedade que antecede o beijo repleto de paixão...
O olhar da captação...
E os corpos que se aproximam com animação...
Os sinos batem alertando a anunciação...
Do amor que vem chegando como uma intuição...
Algo que já estava escrito com antecipação...
O destino que já foi aceito como premonição...
O desejo saciado em cima do colchão...
E a carne em combustão...sem nenhuma discrição...
E o laço é forte, sem desatação...
Jamais haverá com outros qualquer comparação...
E nem espaço para qualquer discussão...
Não havendo qualquer risco de uma separação...
Autoria: Loanda Olgado
Brancas Nuvens
"Quem passou pela vida em brancas nuvens
E em plácido repouso adormeceu,
Quem não sentiu o frio da desgraça,
Quem passou pela vida e não sofreu,
Foi espectro de homem, não foi homem.
Só passou pela vida... não viveu."
(Brancas Nuvens - Fernando Pessoa)
Olá, resolvi iniciar esse post com esse belo poema de Fernando Pessoa, porque sempre que o leio paro para pensar na vida e em como a tenho vivido até agora e o realismo e a verdade dessa palavras afrontam meu coração sensível e romântico, aliás, poucas coisas ultimamente têm me feito sonhar e manter a ilusão e luto bravamente todos os dias para encontrar um caminho em meio ao caos.
Mas, confesso que meu mundinho interno e meus sonhos secretos são bem mais confortáveis e aconchegantes e viveria somente com eles numa boa mas, eles já começaram a me cutucar querendo sair de dentro de mim e, pelo visto, já chegou a hora de nascer.
Tenho pensado que o sofrimento lapida a alma daqueles que sabem aproveitar a lição que vêm após a tempestade mas, só cresce aquele que está preparado para receber um tapa na cara e despertar para a verdadeira atitude e assumir o seu papel no palco da vida e deixar de ser marionete nas mãos dos outros e também parar de viver segundo às regras que nos ditam todos os dias.
Sei que agir e pensar com a própria cabeça e seguir seu coração parece algo fácil mas é preciso coragem para fazer a vida florescer.
Tenho pensado nos meus sonhos adormecidos e tomei a decisão de despertá-los um a um, e tem dia que me falta coragem e em outros acordo apavorada e com medo. Mas, resolvi seguir o conselho de outro poema que diz para não corrermos atrás das borboletas e sim preparar o jardim para que elas venham até nós.
O que precisamos é buscar deixar nossa marca na história, um traço de algo positivo que deixaremos para o mundo e se a vida fosse para ser vivida em brancas nuvens não haveriam motivos para que Deus nos criasse como seres únicos e especiais, ou seja, cada um com o seu cada qual.
Podemos deixar esse mundo de uma hora para a outra, então, precisamos fazer o melhor que podemos com o melhor presente que temos e, como o próprio nome já diz "Presente" por isso, a hora é agora!!
11 de março de 2011
Caminhos e Descaminhos
Mais uma vez a natureza responde em forma de tragédia ao descaso do ser humano. Há séculos ela vem sofrendo com a nossa negligência e, hoje mais uma vez quando as notícias do Japão invadem os nossos noticiários fico me perguntando quantas vidas mais precisaremos perder até que voltemos à nossa origem para reconstruirmos esse mundo e o façamos melhor para nós e para as próximas gerações.
Para o alerta não existem mais barreiras entre um país rico ou pobre e, escrevo isso por me lembrar da devastação sofrida pelo Haiti no terremoto do ano passado e pelo que o Japão sofreu hoje. Enquanto um país pobre foi invadido pela tragédia sem aviso, o outro que é rico e de primeiro mundo e que foi preparado para se defender das intempéries da natureza, hoje recebeu o alerta apenas um minuto antes de tudo acontecer.
Isso me mostra como somos frágeis, sem defesas, somos pequenos diante do destino mas, se começarmos hoje a mudar poderemos ter um futuro em sintonia com a natureza.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um poderá recomeçar agora e fazer um novo fim" Chico Xavier
Para o alerta não existem mais barreiras entre um país rico ou pobre e, escrevo isso por me lembrar da devastação sofrida pelo Haiti no terremoto do ano passado e pelo que o Japão sofreu hoje. Enquanto um país pobre foi invadido pela tragédia sem aviso, o outro que é rico e de primeiro mundo e que foi preparado para se defender das intempéries da natureza, hoje recebeu o alerta apenas um minuto antes de tudo acontecer.
Isso me mostra como somos frágeis, sem defesas, somos pequenos diante do destino mas, se começarmos hoje a mudar poderemos ter um futuro em sintonia com a natureza.
"Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um poderá recomeçar agora e fazer um novo fim" Chico Xavier
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