Exemplo: Um aprendizado inesquecível.

Segue abaixo uma bela história sobre exemplo.

Desconheço o (a) autor (a):

"José queria proporcionar um dia especial para seus dois filhos. Resolveu fazer uma surpresa. Numa tarde ensolarada, decidiu levar seus filhos ao circo.
Ao chegar à bilheteria, pergunta:
- Olá, boa tarde, quanto custa a entrada?
O vendedor responde:
- R$ 30,00 para adultos, e R$ 20,00 para crianças de 7 a 14 anos. Crianças menores de 6 anos não pagam. Quantos anos eles têm?
E o pai responde:
- O menor tem 3 anos e o maior 7 anos.
Com um sorriso, o rapaz da bilheteria diz:
- Se o Sr. tivesse falado que o mais velho tinha 6 anos, eu não perceberia, e você economizaria R$ 20,00.
E o pai responde:
- É verdade, pode ser que você não percebesse, mas meus filhos saberiam que eu menti para obter uma vantagem e jamais se lembrariam desta tarde como uma tarde especial.
E finaliza:
- A verdade não tem preço. Hoje deixo de economizar R$20,00 que não me pertenceriam por direito, mas ganho a certeza de que meus filhos saberão a importância de sempre dizer a verdade!
O atendente permaneceu mudo… Também ele teria uma tarde especial para se lembrar…
Moral da História:
Esta antiga história ilustra uma cena em que os filhos presenciam uma atitude correta do pai. A história nos permite perceber que:
- Nada deve substituir a verdade.
- Educar é dar o exemplo.
- O exemplo correto beneficia a todos ao nosso redor.
- Jamais devemos fazer pequenas concessões à mentira, o preço é alto demais.
- Uma tarde especial vale para toda a vida…
- As palavras convencem, mas o exemplo arrasta."

Outro dia li esta história que uma amiga compartilhou no facebook e ela me lembrou de um episódio parecido que vivi com o meu pai na infância. Eu devia ter uns seis ou sete anos de idade e foi um dos exemplos mais marcantes que ele me deixou de herança e sou muito grata por isso.

Ele me levou à padaria para comprar pão e leite e ao entrarmos no carro ele foi conferir o troco e viu que tinha recebido troco a mais e voltamos para devolver o dinheiro. O atendente do caixa ficou tão agradecido que me ofereceu um sorvete de cortesia, mas meu pai disse que pagaria pelo sorvete, pois não queria que sua filha associasse uma atitude correta e honesta com a espera de uma recompensa. E depois ele me explicou que devemos sempre fazer a coisa certa e sermos honestos e que não devemos nos apropriar de nada que seja do outro e nem deixarmos que nos tire o que é nosso por direito.

Hoje eu entendo e sei que o mundo talvez não seja tão generoso com as pessoas corretas e honestas, mas aprendi a não esperar recompensas e a tentar ser uma pessoa melhor a cada dia, pois a paz de espírito que encontro em mim mesma quando repouso a minha cabeça no travesseiro, dinheiro nenhum paga.

E um famoso ditado diz: "Uma andorinha só não faz verão.", pode ser que não faça verão, mas ela é uma andorinha melhor e mais consciente e isso cria uma energia que aos poucos conquistará as outras andorinhas.

Pense nisso e desejo que sua vida seja um eterno e feliz verão.

Vai ter Copa!

E vai ter Copa!

Sei que eu e boa parte dos brasileiros não queriam que a Copa acontecesse aqui no Brasil, mesmo antes na época da escolha do país que a sediaria e principalmente depois, quando os atrasos nas obras dos estádios e aeroportos se confirmaram e os bilhões gastos e a corrupção que escancaramos para o mundo nos fizeram ficar com os rostos vermelho de vergonha, mas mesmo depois de tudo isso... sim, vai ter Copa!

Mas, diante da nossa revolta, manifestações populares, críticas e indignação de todos, uma lição tiramos de tudo isso e também transmitimos essa lição ao mundo, ou seja, o país do futebol e do carnaval mostrou ao mundo que gosta sim do esporte e da festa, mas está cansado das mazelas e da corrupção política, do famoso "jeitinho brasileiro" de deixar tudo para a última hora e levando vantagem sobre tudo e todos.

Mas, também existe o outro lado da moeda, pois somos um dos povos mais calorosos que existe e vivemos em uma terra fértil onde tudo que se planta dá, um país em que a beleza natural encanta o mundo, uma terra com um passado bem menos sangrento e sujo do que a maior parte dos países da Europa e outros considerados de primeiro mundo. Somos um país jovem construindo a sua história.

Portanto, mesmo eu e você que não queríamos essa Copa não poderemos fazer nada para impedir que ela aconteça, mas poderemos receber os turistas e as seleções da melhor maneira possível, mostrando a nossa simpatia e o melhor que há em nós e no Brasil. Vamos deixar os nossos visitantes com vontade de voltar pra cá um dia.

Sei que muita coisa pode dar errada, mas muitas outras podem dar certo também e sugiro que não esqueçamos o preço que pagamos para ter esse evento que nem queríamos e que ninguém nos pediu autorização para realizá-lo, mas a minha proposta é simplesmente para que deixemos a nossa roupa suja para ser lavada após os nossos visitantes partirem. Vamos resolver as nossas questões na urna em outubro nas eleições, pois é lá que a nossa melhor resposta será dada.

E que não esqueçamos o descaso e a humilhação com que somos tratados nos hospitais públicos, escolas e transportes, mas vamos cobrar das pessoas certas e na hora certa.

O que mais me dói é que nós brasileiros, os anfitriões da festa, ficaremos de fora pagando a conta, mas em outubro poderemos fazer uma grande festa e deixarmos de fora quem hoje nos fecha a porta na cara e nos coloca um nariz de palhaço.

E já dizia o ditado: "Quem ri por último ri melhor", concordam?